terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quando se derrama o sangue.


"Falo, não calo, não falo
Deixo Sangrar

Algumas lágrimas bastam pra consolar.

Tudo mudou, não me iludo
e contudo.
É a mesma porta sem trinco,
o mesmo teto

E a mesma lua a furar nosso zinco"

Como dois e dois - Caetano Veloso


Para se sentir vivo? Mate o outro.
Sangue que corre nos mostra vermelho de pulso, cor rara de rubi.
Sangue meu mesmo, não tem valor ou cor ao meus olhos, por isso não se de ao trabalho de tira-lo.Talvez por possessão e ciume, por isso se contente amado, não será seu.
Sou egoísta ao ponto de tranca-lo, a 7 chaves num negro coração.

Guerra e Sofrimento são Amor e Paixão, distorcidos em algum momento do seu pensar.
Não se iluda, porque mudança só existe quando duas partes querem ver, todos nós somos egoístas e nosso sangue é multicor, mas o vermelho do outro que nos faz deslumbrar.

A opção de enxergar o mundo todo em visão de rio ou mar. Está aí, no momento que seu pensamento foge por um momento pequeno e já com destino certo. Então eu te pergunto. Na hora da fuga, você irá se importar?
Existem aqui pés para guiar e muito mais, existem mãos para afagar.
Na hora a fuga, o que irá acontecer?
Eu não sei.
Juro.
Mas não me comove mais o vermelho rubi, quero saber o que tem além.
O mais do mesmo não termina aqui.
Duas lágrimas valem mais do que 7 anos de análise sim?



Laís Castro

Um comentário:

Anônimo disse...

e tem aqui também =))))
to só gostando.