quarta-feira, 24 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011




Hoje morreu o meu amigo Francks. Amigo anunciado com orgulho tipo Roberto e Erasmo. Francks com CK mesmo. Porque a gente é cafona, e acha legal. Com nossas piadas vulgares, o erotismo, a risada desmedida. A alegria do humor ácido, cítrico, meu e seu. Os abrigos da ironia que achavamos eu e você.



Hoje não foi de mim, o meu amigo Francks. Ainda dá pra ouvir aquela voz de professor ... o empostado da ciência. A minha bicha amiga, meu homem de caráter. Que fazia nariz torcido cada vez que eu falava assim ...
Volta aqui uma esperança forte de que ele vai aparecer, sacudir tudo e dizer "Mas você é brega hein?".



Hoje está em mim, e vai ficar. O meu amigo Francks guardado nas palavrinhas, daquela sua preferida música, do meu Caetano na voz da Tua Bethânia, com algumas alterações: Quem é recôncavo e pode ser Reconvexo.








Ps: Aposto que o céu tem uns anjos gatinhos. E umas rodas de debate social-educacional, dá um abraço aí no nosso Guimarães Rosa, e quando a D. Canô chegar aí, não esquece do nosso combinado hein? Sequestro de DNA! Olha pela gente que por aqui vamos fazer o melhor para te honrar naquilo que sempre foi sua marca: Ser feliz.








Laís Castro que pra ele nunca vai ser Ortiz.





domingo, 21 de agosto de 2011

Alegria sem Pedigree

espana.
movimenta pra sair num sacode.
Alívio vem que vem!


Dessa alegria vira - lata
Que abocanha e desespera pelo prazer
pancada de alegria genuína


porque depois de se ver um caminho a gente começa é a andar, correr, andar de patinete.
caça carteiros nos prazeres da fidelidade em si.
pequenas pessoinhas em amarelo que levam e trazem retalhos de mundo para fazer o envolta da estrada.
Fica sossegado coração: para abrandar escuridão temos no conjunto eu 2,5 mil vagalumes.





Laís Castro












segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O relógio não parou. Tá lá dando voltas e voltas...
O mundo não mudou.
Mas é esse agora que não passa.

Vai tudo passar, sem dor, sem lamento. Só lembrança.
Eu sei, todo mundo sabe.
Mas é que esse agora nunca passa.

E não tem desespero.
Não mais tem nem saudade de amor.
É só que esse agora não passa
Não passa para virar passado.
Não passa para virar defunto.
Não passa para ter significado.
Não passa para virar vontade.
Não vira nada, fica.


Como um silêncio de elevador.
Uma sensação constrangida.
Um num foi, não vai, não dá e não sai.


Um Agora que Não Passa. Uma certeza de um não sei.



Laís Castro