segunda-feira, 27 de julho de 2009




Janelica Redonda


(fato verídico ocorrido antes da decisão da postagem - fucei uns cadernos e achei esses textos que foram escritos num avião, a caminho do rio de janeiro, há uns bons dois anos atrás, fiquei feliz que não se perderam).



A mim soam como sambas ....





As garras do teu olhar me pegaram de jeito

Logo eu tão bom sujeito

Guardei-me a vida inteira para o grande amor

Chegou!

Fez carnaval aqui no peito, acalentou-me em seu seio

E depois me abandonou


Vivi um romance de um só lado

Meu amor foi pré-datado

Estou eternamente condenado a não resistir

Completamente saciado ao te ver sorrir

Estranhamente atrelado ao teu "hei de vir".







Todos são Placebo


Vamos lá, recomeçar

Depois do tombo é preciso andar

Te levo hoje, no bolso mais de dentro

Meu mais suave tormento

-sei-

Nunca vai me libertar

Posso ter quem desejar, mas todos eles são placebo, sempre tem o teu lugar.

E não se desaponte

Somos como sol no oriente

Quando surge no horizonte

Nossa noite ainda é quente.







Laís Castro.

domingo, 19 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009




Isso não é amor, é narcisismo.

Isso não é amor, é loucura.

A loucura é generalizada . Isso porque as pessoas se esquecem de cultivar flexibilidade mental para mudar o rumo na hora certa, e permanecem assim agarradas demais a ideação do que seria amor.


Tenho pena, pena da fidelidade imposta pelo conto de fadas, da idéia pré moldada de como as relações humanas devem funcionar, pena.

Narciso que se reflete em outro é ainda mais digno de pena.

Egoísmo de amor é ainda mais triste.



Todos tem direito de sofrer mas só os tolos não assumem um fracasso de uma vida não existente. Não digo para deixar de sofrar, jamais, Deus te livre. Mas sofra meu bem, por ti e não pelo que não fizeram de você.





Um a mais ou um a menos, não me trará mais grandes cicatrizes

Marcha fúnebre.

Os Brancos que se entendam.



Laís Castro