segunda-feira, 27 de julho de 2009




Janelica Redonda


(fato verídico ocorrido antes da decisão da postagem - fucei uns cadernos e achei esses textos que foram escritos num avião, a caminho do rio de janeiro, há uns bons dois anos atrás, fiquei feliz que não se perderam).



A mim soam como sambas ....





As garras do teu olhar me pegaram de jeito

Logo eu tão bom sujeito

Guardei-me a vida inteira para o grande amor

Chegou!

Fez carnaval aqui no peito, acalentou-me em seu seio

E depois me abandonou


Vivi um romance de um só lado

Meu amor foi pré-datado

Estou eternamente condenado a não resistir

Completamente saciado ao te ver sorrir

Estranhamente atrelado ao teu "hei de vir".







Todos são Placebo


Vamos lá, recomeçar

Depois do tombo é preciso andar

Te levo hoje, no bolso mais de dentro

Meu mais suave tormento

-sei-

Nunca vai me libertar

Posso ter quem desejar, mas todos eles são placebo, sempre tem o teu lugar.

E não se desaponte

Somos como sol no oriente

Quando surge no horizonte

Nossa noite ainda é quente.







Laís Castro.

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