domingo, 18 de setembro de 2011

Da fé.


Em um diálogo psicodélico num domingo de ressaca meu lírico se dividiu





A Fé disse à Paciência que não podia morrer.
A Esperança, que por ventura é a irmã caçula que nunca casou dizia, "ai mas ela já esperou tanto"
O descaso lhe dizia, "É?"
A Amargura já se animou, tanto cigarro valeu. A Rouquidão vinha de carona grosnando: espera eu, espera eu.
A angústia, só angustiou porque era tudo que ela fazia.
A ansiedade se nutriu porque ninguém sabia se a paciência tinha se cansado de esperar, ali no meio da aorta. Bate ou volta? Dá ou desce?

Não sei o que tempo manda
só sei que ele governa.


Discutindo e seguindo depois de domingo vem segunda ...


Laís Castro









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