quinta-feira, 13 de novembro de 2008

De volta para o pretérito imperfeito


Há alguns segundos outra fada pousou na janela, sempre trazia histórias, desse tempo trouxe uma teoria. Discursava balançando as asinhas e mexendo as mãozinhas: "Acho que poetas e pessoas provém de diferentes camadas evolutivas ou tipos humanos. Os poetas sempre fazem a curva interessante da minha linha de pensamento, organizam tudo aquilo que meu cérebro gelatinoso faz questão de manter amorfo. As pessoas nunca entendem ou veêm, as pessoas, veja só, julgam quem são os bons poetas. As pessoas só olham mas nunca enxergam, os poetas possuem nos olhos microlupasfotográficas. As pessoas são, os poetas tentam. E por mais que queira eu viver como poeta, minha existencia depende de máscaras moldadas sobre olhares. E eu acho que isso é sinal de psicose".
Depois disso descobri, fadinhas são sábias tolas e por isso existem só até os 8 anos.


Laís Castro

Um comentário:

anseios-ensaios disse...

e que vida seria que essa que vai só até os oito anos!

chorei tanto em Labirinto do Fauno